Último vencedor do Trofeo Maserati no Rio dá dicas sobre a pista

Na década de 80, o mundo da velocidade concentrava as suas atenções no autódromo de Jacarepaguá durante cerca de um mês em todo o começo de temporada. A pista carioca era palco da etapa de abertura da Fórmula 1 e, muitas vezes, as equipes da principal categoria do automobilismo vinham para o Rio de Janeiro antecipadamente, para treinar até o início do campeonato. Nos próximos dias 25, 26 e 27, a cidade recebe o Trofeo Maserati para a sétima corrida do ano.

O piloto Cesar Urnhani venceu a prova na última vez que categoria correu no Rio de Janeiro, em 2007, e conta os segredos do traçado de Jacarepaguá, para se conseguir um bom desempenho.

“Quando venci a disputa em Jacarepaguá, larguei na frente e isso é muito importante. Quem sair na frente tem muita chance de vencer, pois este novo traçado não tem muitos pontos de ultrapassagem. Outro problema é fazer um acerto para agüentar a prova inteira. O asfalto é muito abrasivo, então consome muito pneu. Além disso, as zebras são muito altas”, contou.

Outro fator muito importante na etapa do Rio de Janeiro, que merece atenção especial dos pilotos, segundo Urnhani, é o calor. Ele garante que é preciso estar muito bem hidratado e bem preparado fisicamente para ter um bom desempenho.

“É preciso tomar muito cuidado com a temperatura. Sempre faz muito calor no Rio de Janeiro, então o piloto tem de estar bem hidratado e descansado para a prova. Lembro que todo mundo sentiu muito o calor. É a única corrida no nível do mar e a pista fica em um lugar cercado por montanhas. Então não tem muito vento, o que aumenta ainda mais a sensação de calor dentro do circuito”, disse.

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